A Mesa Diretora do Conselho Nacional de Saúde se reuniu no dia 21 de janeiro de 2013 para o primeiro encontro da nova gestão. Pela primeira vez na história do Conselho, ele é presidido por uma mulher do segmento dos usuários, representante dos movimentos sociais– CONTAG.


Socorro de Souza assume o posto com a expectativa de promover renovação e mudança na agenda política e organizativa do controle social.

Autonomia, diversidade, democracia e deliberação são as palavras-chave da nova gestão. A reunião teve como objetivo acolher os novos membros da Mesa, realizar um balanço do último período, levantar expectativas e traçar perspectivas para os próximos anos, deliberar sobre questões administrativas além de outros temas. O debate ocorreu, principalmente, em torno de pensar os próximos três anos de gestão para o conjunto da sociedade, definindo qual é, de fato, a missão do CNS e o papel da Mesa Diretora.

Aos membros da Mesa foram relembradas as competências do CNS, merecendo destaque a função de promover a articulação da agenda política com os diversos poderes, conselhos e movimentos da sociedade civil organizada, além de acompanhar o desenvolvimento das ações e fiscalizar os serviços de saúde, aprovar proposta orçamentária, mobilizar e articular a sociedade na defesa do SUS, entre outras.

Segundo a presidenta, esse é um momento de reflexão política, de definir prioridades e estratégias para a atuação do Conselho como intermediador entre a sociedade, os trabalhadores da área, os gestores e todos os envolvidos na causa da saúde. Para a conselheira Nelcy Ferreira da Silva, representante do segmento de trabalhadores e profissionais de saúde, um ponto importante a ser destacado é a autonomia do CNS voltada para a sociedade, ou seja, “como estruturar a agenda do Conselho para atender e solucionar as necessidades da população”.



A primeira reunião da Mesa Diretora do ano contou com a participação de um especialista na área de planejamento da saúde. A ideia é desenvolver um plano estratégico participativo para a saúde coletiva no CNS e SUS, num modelo que possa ser aplicado também a estados e municípios. O especialista, Antônio José Cardoso, propôs, num primeiro momento, a qualificação de conselheiros e técnicos da saúde por meio de cursos e oficinas e que isso se torne um processo permanente. “O desafio é que esse planejamento ajude a organizar a atuação do Conselho e seja, de fato, participativo. Planejamento e metodologia que envolva a todos”, ressaltou Socorro.

Aos conselheiros, a presidenta deixou a mensagem de que o desafio está colocado no conjunto da gestão e no papel que cada um ocupa como membro do CNS e representante de seus segmentos.

Fonte: Ayana Carneiro - Equipe de Comunicação do CNS - Fone: (61) 3315-3576

Assessoria de Comunicação

Sifep