Quando ele ouviu falar que duas partículas quânticas podiam se entrelaçar de maneira que o que acontecesse com uma iria afetar, imediatamente, a outra independente da distância que existisse entre elas, ele denominou este fenômeno de “ação fantasmagórica à distância”.

 

     Mesmo que ele tenha feito em termos de gozação, esse entrelaçamento vem sendo demonstrado e experimentado de forma exaustiva pelos fiscos da atualidade. Inclusive há experimentos usando não duas partículas quânticas, mas três delas ao mesmo tempo. Diante dos resultados desses experimentos poucos são os cientistas que se arriscam a especular como é que uma partícula “sabe” o que deve fazer quando sua irmã gêmea sofre uma alteração. Quando isto acontece, os fótons informam ao seu “par” o que está ocorrendo de uma maneira ultra rápida.

     Em artigo anterior, quando falei à respeito da teoria das cordas, fiz referência à possibilidade de diversas dimensões no espaço. Numa de suas conferências, Carl Sagan, referiu-se ao fato de que: “...qualquer universo a 3 dimensões nunca conseguiria ter percepção daquilo que pudesse estar a acontecer num universo de 3+n dimensões, mas sentiria o seu efeito.” Deste modo, seria muito viável que a informação fóton-foton ocorra através de uma atalho, que bem pode ser um vórtice não visível aos nosso olhos feitos para a percepção de 3 dimensões, “atalhando” e diminuindo o tempo, fazendo com que fenômeno ocorra a uma velocidade muito além da velocidade da luz sem que, com isso, altere os conceitos da teoria da Relatividade.

 

     Na verdade, uma nova perspectiva se abriu quando dois matemáticos, James Hill e Barry Cox, da Universidade de Adelaide, na Austrália, desenvolveram formulas capazes de permitir velocidades maiores que a da luz. Embora a Teoria de Einstein afirme que nada possa se mover mais rápido do que a velocidade da luz, os dois matemáticos desenvolveram novas formulas que permitem quebrar esse limite de velocidade. Essas novas fórmulas foram desenvolvidas baseadas na Teoria da Relatividade Especial de Einstein, publicada em 1905, que explica como movimento e velocidade são sempre relativos ao quadro de referencia do observador. Essa teoria conecta medições do mesmo incidente físico quando o acontecimento é visto a partir de pontos diferentes, de modo que dependa da velocidade relativa dos dois observadores.

 

   Na verdade, uma nova perspectiva se abriu quando dois matemáticos, James Hill e Barry Cox, da Universidade de Adelaide, na Austrália, desenvolveram formulas capazes de permitir velocidades maiores que a da luz. Embora a Teoria de Einstein afirme que nada possa se mover mais rápido do que a velocidade da luz, os dois matemáticos desenvolveram novas formulas que permitem quebrar esse limite de velocidade. Essas novas fórmulas foram desenvolvidas baseadas na Teoria da Relatividade Especial de Einstein, publicada em 1905, que explica como movimento e velocidade são sempre relativos ao quadro de referencia do observador. Essa teoria conecta medições do mesmo incidente físico quando o acontecimento é visto a partir de pontos diferentes, de modo que dependa da velocidade relativa dos dois observadores.

 

   Recentemente, uma equipe de cientistas chineses tentou uma abordagem mais experimental. Eles resolveram medir a velocidade com que a “ação fantasmagórica à distância” é passada de uma partícula para a outra. A idéia é que, na verdade, não se trata de que alguma coisa esteja realmente viajando a uma velocidade maior do que a velocidade da luz. No entrelaçamento quântico não há troca de informações entre as partículas, ou seja, nada realmente "viaja" de um ponto a outro, as partículas apenas parecem "saber" quando a outra foi afetada dada a velocidade que isto acontece.

 

   O que os físicos chineses mediram foi o tempo que separa uma alteração na primeira partícula e a alteração na sua partícula entrelaçada. Fazendo as contas, isso equivaleria a uma informação hipotética de que a mudança ocorreria numa velocidade 10.000 vezes maior do que a da luz entre as duas partículas. Isso se pudesse comprovar que houve, realmente, transmissão de informação.

 

  Os pesquisadores também são cuidadosos em afirmar que esta velocidade está no limite do que o experimento consegue medir com confiabilidade, ou seja, a velocidade é provavelmente muito maior.

 

  Como se trata de medidas torna-se necessário considerar o termo medida relacionada à definição de tempo, pois, nesse caso há uma grande diferença entre medida e medição. A medida é objetiva (concreta), pois independe da existência de qualquer outra estrutura ou entidade que não seja ela própria. Já a medição é subjetiva (abstrata) haja vista que depende da existência de seres racionais que realizem o ato de medir, mesmo que através de dispositivos automáticos de medição.

 

  Para o caso específico do entrelaçamento de fótons, existem outras teorias contrárias que mencionam o fato de que partículas deste tipo, chamadas de partículas de convecções. Elas podem ser monolobulares (como as de Bernard) ou bilobulares (como as nebulosas bipolares, rádio-galáxias e pulsares). Considerando-se este fenômeno dos fótons emaranhados, alguns consideram que eles são parcelas de estruturas do mesmo tipo, neste caso células bilobulares. São, apenas, partes distintas de uma única estrutura, de forma que, ao existir uma interação com um dos fótons, o outro, apenas sendo a extremidade oposta da mesma estrutura, sofre os efeitos de tal interação, da mesma forma que se batermos ou empurramos uma das extremidades de um bastão a outra extremidade imediatamente sofrerá os efeitos destas interações. Nestas situações não há transmissão de sinal portador de informação simplesmente porque sequer há informação.

 

   Como pudemos observar o fenômeno de “ação fantasmagórica à distância” que gera velocidades superiores à da luz só é possível considerando-se que, pelo menos matematicamente, as novas fórmulas baseadas na Teoria da Relatividade Especial de Einstein permitem que ela funcione além dessa velocidade.

 

  Considerando essa novidade, a velocidade superluminal, os físicos sonham com a possibilidade de realizarem, no futuro, o Teletransporte humano, já que o teletransporte de partículas atômicas tem sido realizado experimentalmente. Sobre este assunto trataremos no nosso próximo artigo.